SER, FAZER E INTERAGIR: PERSPECTIVAS DE INTERFACE DAS POLÍTICAS DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS COM AS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.69609/2178-4833.2025.v16.n1.a765

Resumen

O presente artigo revisita estudos de referência no Brasil, entre os anos 2000 e 2022, para explicar a lógica dos arranjos produtivos locais, em que o fluxo de informação e conhecimento resulta da interação dos agentes econômicos, políticos e sociais nos territórios brasileiros. Nessas localidades é possível notar que aglomerações produtivas são capazes de desenvolver, em razão de elementos como notoriedade, características e qualidades, atrelados a sua origem, produtos únicos e elegíveis à proteção por indicação geográfica, um direito de propriedade industrial de uso coletivo. Destaca-se o papel da governança tanto nos arranjos produtivos locais quanto nas indicações geográficas, com o intuito de se buscar o(s) ente(s) ou agente(s) que possa(m) empreender iniciativas para maximizar a agregação de valor pelos produtores. O controle e a rastreabilidade de produtos com indicações geográficas, ainda que consumam recursos para avaliar a conformidade da produção às regras contidas no caderno de especificações técnicas, podem justificar a necessidade da apresentação de pedidos de alteração de registros ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial e da transformação digital dos produtores. Afinal, adaptações são necessárias a fim de evidenciar que as indicações geográficas brasileiras devem, cada vez mais, se alinhar às políticas de arranjos produtivos locais e a sistemas de controle mais eficazes para aceder mercados.

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Biografía del autor/a

Pablo Ferreira Regalado, Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI

Doutorando em Propriedade Intelectual e Inovação pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI. Mestre em Desenvolvimento e Cooperação Internacional pela Universidade Técnica de Lisboa, com diploma revalidado pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Especialista em Administração Pública pela Fundação Escola de Serviço Público do Estado do Rio de Janeiro e Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2004). Servidor do INPI desde 2004, atualmente é Chefe da Divisão de Exame Técnico X, da Diretoria de Marcas, Desenhos Industriais e Indicações Geográficas. Área de conhecimento: Direitos de Propriedade Intelectual com ênfase em Marcas Coletivas, Marcas de Certificação e Indicações Geográficas.

Mauro Catharino Vieira da Luz, Instituto Nacional da Propriedade Industrial

Doutor em Engenharia de Produção pela POLI/USP (2010); mestre em Economia Política pela PUC/SP; graduado em Ciências Econômicas pela UNESP/Araraquara. Pesquisador Econômico do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), atuando no Departamento de Desenvolvimento da Indústria de Alta-Média Complexidade Tecnológica (DIAM) da Secretaria de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços (SDIC) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Professor da academia de Propriedade Intelectual do INPI; e membro do núcleo de pesquisa "Iniciativas Locais em Propriedade Intelectual (ILPI)" e Grupo de Estudos Estratégicos em Propriedade Intelectual, Inovação e Defesa (GEPID). Tem experiência na área de análise econômica, com ênfase em Organização Industrial, atuando principalmente nos seguintes temas: atividade inovativa, cadeias produtivas, produtos complexos, transferência de tecnologia e economia da propriedade intelectual.

Publicado

2025-06-30

Cómo citar

Ferreira Regalado, P., & Catharino Vieira da Luz, M. (2025). SER, FAZER E INTERAGIR: PERSPECTIVAS DE INTERFACE DAS POLÍTICAS DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS COM AS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS . Latin American Journal of Business Management, 16(1). https://doi.org/10.69609/2178-4833.2025.v16.n1.a765