Dinâmicas demográficas e habitacionais nas regiões metropolitanas do estado de São Paulo

A APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CRESCIMENTO DE DOMICÍLIOS E POPULAÇÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.69609/2178-4833.2024.v15.n2.a785

Resumo

Este estudo apresenta o Índice de Crescimento de Domicílios e População (ICDP), uma métrica criada a partir da análise das taxas médias anuais de crescimento da população e do número de domicílios entre os anos de 2010 e 2022, como ferramenta preliminar para avaliar o desenvolvimento habitacional e o mercado imobiliário nas regiões metropolitanas do estado de São Paulo. O ICDP desempenha um papel importante ao identificar disparidades entre o crescimento populacional e a oferta de moradias em diferentes áreas, fornecendo subsídios essenciais para o planejamento urbano e a alocação eficiente de recursos. A análise dos dados aponta disparidades significativas nas dinâmicas demográficas entre as Regiões Metropolitanas (RMs) do estado de São Paulo. Enquanto a RMSP se destaca como a mais populosa, outras, como São José do Rio Preto, Sorocaba e Jundiaí, experimentam taxas de crescimento populacional mais acentuadas, indicando maior dinamismo demográfico nessas regiões. Ao avaliar o Índice de Crescimento de Domicílios e População (ICDP), observa-se que a maioria das RMs e municípios está testemunhando um crescimento significativo no setor imobiliário, onde o aumento no número de domicílios frequentemente supera o crescimento populacional, refletindo uma crescente demanda por habitações. As dinâmicas demográficas e habitacionais nas diferentes áreas metropolitanas do estado de São Paulo, fornecem informações valiosas para o planejamento urbano, investimentos e políticas públicas. A governança eficaz nas regiões metropolitanas é essencial para promover o desenvolvimento econômico e reduzir desigualdades regionais, garantindo que as cidades menores também se beneficiem do crescimento urbano.

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Biografia do Autor

Cristian Roberto Nazareth Lisbôa, UFSCAR/PPGEU

Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Paulista, Pós-graduação em Gerenciamento de Projetos pelo Centro Universitário Senac, Mestrado em Engenharia Urbana pela Universidade Federal de São Carlos e discente do programa de Doutorado em Engenharia Urbana pela Universidade Federal de São Carlos. É professor no Centro Universitário de Rio Preto e na Universidade Paulista.

Carolina Maria Pozzi de Castro, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana da Universidade Federal de São Carlos

Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Santos, mestrado em Arquitetura pela Universidade de São Paulo-Escola de Engenharia de São Carlos e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. É professora aposentada da Universidade Federal do ABC. É assessora ad hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Luciani Maria Vieira Rocha, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana da Universidade Federal de São Carlos

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo(1992), especialização em Gestão de Políticas Públicas pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto(2010) e mestrado em Engenharia Urbana pela Universidade Federal de São Carlos(2011). Atualmente cursa o doutorado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana da Universidade Federal de São Carlos. É arquiteta e urbanista - Escritório Próprio e professora do Centro Universitário de Rio Preto. Tem experiência na área de Arquitetura, Urbanismo e Planejamento Urbano, atuando principalmente nos seguintes temas: planos diretores e legislação urbana, vegetação e clima, clima urbano e ilhas de calor e morfologia urbana.

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Publicado

04.12.2024 — Atualizado em 04.12.2024

Como Citar

Nazareth Lisbôa, C. R., Pozzi de Castro, C. M., & Vieira Rocha, L. M. (2024). Dinâmicas demográficas e habitacionais nas regiões metropolitanas do estado de São Paulo: A APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CRESCIMENTO DE DOMICÍLIOS E POPULAÇÃO. Latin American Journal of Business Management, 15(2). https://doi.org/10.69609/2178-4833.2024.v15.n2.a785